Embora não haja expectativa de que o Fed agirá nesta semana, a persistente desavença comercial entre EUA e China e sinais de desaceleração da economia global geram apostas de que o BC americano poderá voltar a cortar juros nos próximos meses, provavelmente a partir de julho.
O apetite por risco na Ásia também é contido pelo impasse nas negociações comerciais sino-americanas e por fatores geopolíticos.
No fim da semana passada, a China divulgou que sua produção industrial cresceu em maio no menor ritmo em 17 anos, mais uma evidência dos efeitos da rixa comercial entre Washington e Pequim. Além disso, um ataque a dois navios petroleiros no Golfo de Omã, na última quinta-feira (13), ajudou a intensificar as tensões entre EUA e Irã, desestimulando investimentos em ativos financeiros considerados mais arriscados.
Na China, o índice Xangai Composto subiu 0,20% hoje, a 2.887,62 pontos, graças a ações de companhias farmacêuticas, mas o menos líquido Shenzhen Composto recuou 0,20%, a 1.502,12 pontos.
Em Tóquio, o Nikkei ficou perto da estabilidade, mas garantiu o segundo ganho consecutivo, de 0,03%, a 21.124,00 pontos.
O Deutsche Bank planeja criar um "banco ruim" para abrigar ou vender ativos avaliados em até 50 bilhões de euros (US$ 56 bilhões), à medida que a instituição prepara uma reestruturação de sua divisão de trading. A reestruturação deverá ser anunciada no fim de julho, junto com o balanço semestral do banco.
Com a saída de Joaquim Levy da presidência do BNDES após ser duramente criticado pelo presidente Jair Bolsonaro, o governo cogita mudanças para o banco. Uma das hipóteses é que a instituição seja assumida pelo secretário especial de Desestatização e Desinvestimento do Ministério da Economia, Salim Mattar, e, com ele, seja transferido para o BNDES parte das atribuições da secretaria. Outros cotados são Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central que assumiu a presidência do conselho do BNDES neste ano, Carlos Thadeu de Freitas, ex-diretor do banco, e Solange Vieira, funcionária de carreira do BNDES e atual presidente da Superintendência de Seguros Privados (Susep).
À espera do encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, nesta semana, os economistas do mercado financeiro alteraram suas projeções para a Selic (a taxa básica de juros) no fim de 2019 e 2020. A principal novidade é que, agora, eles projetam uma Selic este ano abaixo do piso histórico atual, de 6,50% ao ano.
O Relatório de Mercado Focus trouxe hoje que a mediana das previsões para a Selic em 2019 foi de 6,50% para 5,75% ao ano. Há um mês, estava em 6,50%. Já a projeção para a Selic no fim de 2020 foi de 7,00% para 6,50% ao ano, ante 7,25% de quatro semanas atrás.
No caso de 2021, a projeção seguiu em 7,50%, ante 8,00% de um mês antes. A projeção para a Selic no fim de 2022 foi mantida em 7,50%, também igual ao visto um mês antes.
Em 8 de maio, o Copom anunciou a manutenção, pela nona vez consecutiva, da Selic em 6,50% ao ano. Ao mesmo tempo, indicou que o risco de uma inflação menor devido ao fraco desempenho econômico se elevou desde a reunião anterior, em março. A instituição reiterou, porém, que manterá "cautela, serenidade e perseverança" em suas próximas decisões, "inclusive diante de cenários voláteis". Na quarta-feira (19), o Copom volta a decidir sobre a Selic.
No grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções (Top 5) de médio prazo, a mediana da taxa básica em 2019 foi de 6,50% para 5,75% ao ano, ante 6,50% de um mês antes. No caso de 2020, seguiu em 6,50%, ante 7,00% de quatro semanas atrás.
A projeção para o fim de 2021 no Top 5 seguiu em 7,50%. Há um mês, estava em 8,00%. Para 2022, a projeção do Top 5 foi de 7,50% para 7,00%, ante 7,75% de um mês antes.
O Relatório de Mercado Focus trouxe hoje que a mediana das previsões para a Selic em 2019 foi de 6,50% para 5,75% ao ano. Há um mês, estava em 6,50%. Já a projeção para a Selic no fim de 2020 foi de 7,00% para 6,50% ao ano, ante 7,25% de quatro semanas atrás.
No caso de 2021, a projeção seguiu em 7,50%, ante 8,00% de um mês antes. A projeção para a Selic no fim de 2022 foi mantida em 7,50%, também igual ao visto um mês antes.
Em 8 de maio, o Copom anunciou a manutenção, pela nona vez consecutiva, da Selic em 6,50% ao ano. Ao mesmo tempo, indicou que o risco de uma inflação menor devido ao fraco desempenho econômico se elevou desde a reunião anterior, em março. A instituição reiterou, porém, que manterá "cautela, serenidade e perseverança" em suas próximas decisões, "inclusive diante de cenários voláteis". Na quarta-feira (19), o Copom volta a decidir sobre a Selic.
No grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções (Top 5) de médio prazo, a mediana da taxa básica em 2019 foi de 6,50% para 5,75% ao ano, ante 6,50% de um mês antes. No caso de 2020, seguiu em 6,50%, ante 7,00% de quatro semanas atrás.
A projeção para o fim de 2021 no Top 5 seguiu em 7,50%. Há um mês, estava em 8,00%. Para 2022, a projeção do Top 5 foi de 7,50% para 7,00%, ante 7,75% de um mês antes.
O gráfico diário do IBOV mostra o benchmark em um ponto decisivo, pois a mínima do pregão de sexta-feira (14) foi uma forte resistência recente, derrubando os preços no intraday por quase duas semanas seguidamente.
O mercado tem memória e poderemos ter alta na sessão de hoje, apesar de todas a turbulência do final de semana.
Na minha leitura, para isso bastaria um rompimento firme de 98.325, levando junto a média móvel de 5 períodos.
Ademais, temos uma LTA tocada, fechamento acima de 98k e sombra inferior.
A palavra de ordem será volatilidade.
Os "entendidos" que adiantaram um cenário de baixa, sangue, depreciação de ativos com forte volume, caos e perdas generalizadas para essa segunda-feira, após a correta demissão de Joaquim Levy, na minha visão pessoal, serão profetas ou patetas?
O mercado, sempre soberano, dará a resposta.
Meu nome preferido para o BNDES é Gustavo Franco, mas penso que os potenciais indicados são ótimos.
Bons negócios!
Wagner Caetano, para o Cartezyan
Diretor da TopTraders
contato@toptraders.com.br
Diretor da TopTraders
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