Em meio à atual disputa comercial com os Estados Unidos, as exportações da China sofreram um tombo anual de 20,7% em fevereiro e suas importações diminuíram 5,2%. Analistas previam quedas bem menores, de 6% nas exportações e de 2,5% nas importações.
Como resultado, os mercados chineses tiveram hoje seu pior dia em cinco meses. O Xangai Composto caiu 4,40%, a 2.969,86 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 3,79%, a 1.605,28 pontos. Na semana, o Xangai ficou com perda de 0,80%, interrompendo uma sequência de oito semanas de valorização, a mais longa desde 2015.
Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei teve baixa de 2,01% em Tóquio, a maior em dois meses, fechando a 21.025,56 pontos, enquanto o Hang Seng caiu 1,91% em Hong Kong, a 28.228,42 pontos, o sul-coreano Kospi cedeu 1,31% em Seul, a 2.137,44 pontos, e o Taiex recuou 0,68%, a 10.241,75 pontos.
Ao longo da semana, o Nikkei se desvalorizou 2,65%, o Hang Seng perdeu 2%, o Kospi caiu 2,6% e o Taiex registrou baixa de 1,4%.
Outros fatores pesaram no sentimento de investidores na Ásia.
Ontem, o Banco Central Europeu (BCE) anunciou novas medidas de estímulo monetário e cortou fortemente suas projeções de crescimento econômico da zona do euro, contribuindo para os temores sobre a desaceleração da economia global.
A questão do diálogo comercial entre EUA e China também preocupa. Quando os negócios nos mercados asiáticos já haviam se encerrado, o Wall Street Journal divulgou entrevista com o embaixador americano para a China, Terry Branstad, dizendo que ainda não há preparativos para uma reunião de cúpula entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping para resolver o atual conflito comercial, uma vez que nenhum dos lados acredita que um acordo seja iminente.
Branstad afirmou estar esperançoso de que americanos e chineses eventualmente fechem um pacto comercial, mas ressaltou que as negociações das últimas semanas foram "longas e difíceis".
As importações de petróleo da China subiram na comparação anual de fevereiro, mas as de minério de ferro e de cobre diminuíram no período, segundo dados preliminares divulgados hoje pela Administração Geral de Alfândega do país.
No mês passado, as compras chinesas de petróleo bruto saltaram 22% no confronto anual, a 39,23 milhões de toneladas, enquanto as de minério de ferro diminuíram 1,4%, a 83,08 milhões de toneladas, e as de cobre sofreram queda de 12%, a 311 mil toneladas.
No primeiro bimestre, a China importou 81,825 milhões de toneladas de petróleo, 12% mais do que em igual período do ano passado. Já as importações de minério de ferro tiveram redução de 5,5% nos dois primeiros meses do ano, a 174,4 milhões de toneladas, e as de cobre recuaram 0,6%, a 789 mil toneladas.
Os dados também mostraram que a China exportou 3,81 milhões toneladas de petróleo bruto em fevereiro, 9,4% mais do que no mesmo mês de 2018. No primeiro bimestre, houve acréscimo anual de 21% nas exportações de petróleo, a 9,23 milhões de toneladas.
O petróleo opera em queda na manhã desta sexta-feira, pressionado após a decepção com números da balança comercial da China em fevereiro, que reacenderam as preocupações com a desaceleração da atividade global.
Às 9h57 (de Brasília), o Brent para maio recuava 1,81% na Intercontinental Exchange (ICE), a US$ 65,10, enquanto o do WTI para abril caía 1,71% na New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 55,69.
Mais cedo, o governo da Noruega divulgou um comunicado para propor a exclusão de companhias classificadas como de exploração e produção do setor de energia do fundo soberano do país, com objetivo de reduzir o risco agregado do preço do petróleo na economia norueguesa. O fundo soberano norueguês é o maior do mundo, com ativos de mais de US$ 1 trilhão.
Desde o início do ano, os contratos futuros de petróleo acumulam alta de 20%, mas as preocupações com a economia mundial elevam o risco sobre a perspectiva para os preços. Para analistas do Commerzbank, os cortes na produção do óleo feitos pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) levaram o mercado ao equilíbrio, mas a produção crescente nos EUA deve requerer maior redução no volume produzido.
Os futuros de cobre operam em baixa de mais de 1% nesta manhã.
Por volta das 9h59 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) caía 1,10%, a US$ 6.366,00 por tonelada.
Já na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para entrega em maio recuava 1,05%, a US$ 2,8800 por libra-peso.
Logo mais, às 10h30 de (Brasília), a atenção dos investidores vai se voltar para o relatório de empregos dos EUA, o chamado "payroll", que tem forte influência nas decisões de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
Entre outros metais básicos na LME, as perdas eram generalizadas. No horário indicado acima, a tonelada do alumínio recuava 0,72%, a US$ 1.876,00, a do zinco tinha baixa de 1,15%, a US$ 2.704,00, a do estanho diminuía 0,28%, a US$ 21.425,00, a do níquel cedia 0,98%, a US$ 13.090,00, e a do chumbo perdia 0,59%, a US$ 2.091,00 por tonelada.
Às 9h57 (de Brasília), o Brent para maio recuava 1,81% na Intercontinental Exchange (ICE), a US$ 65,10, enquanto o do WTI para abril caía 1,71% na New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 55,69.
Mais cedo, o governo da Noruega divulgou um comunicado para propor a exclusão de companhias classificadas como de exploração e produção do setor de energia do fundo soberano do país, com objetivo de reduzir o risco agregado do preço do petróleo na economia norueguesa. O fundo soberano norueguês é o maior do mundo, com ativos de mais de US$ 1 trilhão.
Desde o início do ano, os contratos futuros de petróleo acumulam alta de 20%, mas as preocupações com a economia mundial elevam o risco sobre a perspectiva para os preços. Para analistas do Commerzbank, os cortes na produção do óleo feitos pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) levaram o mercado ao equilíbrio, mas a produção crescente nos EUA deve requerer maior redução no volume produzido.
Os futuros de cobre operam em baixa de mais de 1% nesta manhã.
Por volta das 9h59 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) caía 1,10%, a US$ 6.366,00 por tonelada.
Já na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para entrega em maio recuava 1,05%, a US$ 2,8800 por libra-peso.
Logo mais, às 10h30 de (Brasília), a atenção dos investidores vai se voltar para o relatório de empregos dos EUA, o chamado "payroll", que tem forte influência nas decisões de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
Entre outros metais básicos na LME, as perdas eram generalizadas. No horário indicado acima, a tonelada do alumínio recuava 0,72%, a US$ 1.876,00, a do zinco tinha baixa de 1,15%, a US$ 2.704,00, a do estanho diminuía 0,28%, a US$ 21.425,00, a do níquel cedia 0,98%, a US$ 13.090,00, e a do chumbo perdia 0,59%, a US$ 2.091,00 por tonelada.

Penso que ficou devendo teste de 93.425, no mínimo, pois trata-se de um importante eixo de M, decisivo para o curto e talvez médio prazo.
As garras dos ursos devem impactar os preços no início dos negócios, sendo o fechamento dessa sexta-feira decisivo para o rumo do mercado, anulando ou confirmando o sinal ontem visto.
Bons negócios!
Wagner Caetano, para o Cartezyan
Diretor da TopTraders
contato@toptraders.com.br
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