Bom dia, investidor!
IBOV mostra uma candle de pequenas proporções, mostrando fraqueza, sinal de que o mercado não comprou a sombra inferior de anteontem. >>> LEIA MAIS >>>
As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta terça-feira, na esteira de um novo tombo nos mercados acionários americanos, mas as chinesas se recuperaram de perdas do começo do pregão com sinais de que Washington e Pequim buscam superar suas divergências comerciais.
Ontem, num dia de pouca liquidez em meio ao feriado do Dia dos Veteranos nos EUA, as bolsas de Nova York encerraram o pregão com perdas de cerca de 2% a 2,8%, lideradas pelos setores de tecnologia e financeiro.
O japonês Nikkei foi o índice que sofreu maior impacto na Ásia, com queda de 2,06% em Tóquio hoje, a 21.810,52 pontos.
Na China, porém, os mercados reagiram positivamente a indicações de reaproximação entre Washington e Pequim.
Segundo fontes ouvidas pelo The Wall Street Journal, o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, conversou por telefone na última sexta-feira (09) com o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, sobre um possível acordo para amenizar as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo. O contato ocorreu antes de uma reunião prevista entre os presidentes americano, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, durante a cúpula do G-20 em Buenos Aires, no fim deste mês.
Principal índice acionário chinês, o índice Xangai Composto subiu 0,93% nesta terça, a 2.654,88 pontos, revertendo uma baixa de 1,1% no início do pregão. Já o Shenzhen Composto avançou 1,63%, a 1.383,92 pontos, em mais um dia positivo para pequenas empresas. Nas últimas semanas, autoridades chinesas têm prometido ampliar o apoio a companhias de pequeno porte do setor privado.
O índice de expectativas econômicas da Alemanha subiu de -24,7 em outubro para -24,1 em novembro, segundo pesquisa divulgada hoje pelo instituto alemão ZEW. O resultado surpreendeu analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam queda do indicador, a -25.
Por outro lado, o chamado índice para as condições atuais medido pelo ZEW diminuiu de 70,1 em outubro para 58,2 em novembro. Neste caso, a projeção era de redução mais comedida, a 65.
A Eletrobras encerrou o terceiro trimestre com um prejuízo líquido de R$ 1,613 bilhão, revertendo lucro líquido de R$ 550 milhões no mesmo período do ano passado.
Por segmento, o resultado foi lucro de R$ 832 milhões para geração, R$ 103 milhões em transmissão e prejuízo no negócio de distribuição, de R$ 998 milhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recuou 92% na mesma comparação, passando de R$ 2,249 bilhões para R$ 189 milhões. Já no critério pro forma, o Ebitda foi de R$ 1,748 bilhão, 18% maior que no mesmo período de 2017. Este dado exclui, entre outros itens, os planos de aposentadoria (PAE) e de demissão consensual (PDC), despesas com investigação, impairment e provisões para perdas em investimentos.
A receita líquida ficou em R$ 8,936 bilhões, 0,5% acima do terceiro trimestre de 2017.
A QGEP Participações, de exploração e produção de petróleo, apresentou no terceiro trimestre lucro líquido de R$ 55,6 milhões, o que representa uma queda de 8,0% sobre o resultado do mesmo período do ano anterior. Segundo relatório da administração que acompanha o balanço, a justificativa são maiores custos de amortização sem efeito caixa e gastos exploratórios não recorrentes.
O Ebitdax da companhia, por sua vez, cresceu 55,6%, para R$ 118,0 milhões na mesma comparação. A medida adiciona despesas de exploração com poços secos ou sub-comerciais ao cálculo do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização).
A Bradespar registrou lucro líquido de R$ 123,236 milhões no terceiro trimestre deste ano, valor 82,1% inferior ao ganho registrado em igual intervalo de 2017, de R$ 687,128 milhões. Nos nove primeiros meses do ano, no entanto, o braço de participações do Bradesco acumula prejuízo de R$ 779,214 milhões, ante lucro de R$ 993,347 milhões no mesmo período do ano passado.
A Itaúsa, holding que engloba Itaú, Alpargatas e Duratex, encerrou o terceiro trimestre com lucro líquido recorrente de R$ 2,336 bilhões, indicando expansão de 1,5% ante igual período do ano anterior. A companhia divulga ainda lucro líquido individual, da controladora, que ficou em R$ 2,482 bilhões, um aumento de 6,6% no comparativo anual.
As vendas do comércio varejista caíram 1,3% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação com setembro de 2017, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 0,1% em setembro de 2018, perto do piso das estimativas. Nesse confronto, as projeções iam de uma estabilidade (0%) a uma expansão de 3,50%, com mediana positiva de 1,55%.
As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 2,3% no ano. No acumulado em 12 meses, houve avanço de 2,8%.
Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas caíram 1,5% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal.
Na comparação com setembro de 2017, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 2,2% em setembro de 2018, abaixo da mediana das projeções. Nesse confronto, as projeções variavam desde um aumento de 1,6% a 4,9%, com mediana positiva de 3,10%.
As vendas do comércio varejista ampliado acumularam alta de 5,2% no ano. Em 12 meses, o resultado foi de avanço de 5,8%.
O gráfico diário do IBOV mostra uma candle de pequenas proporções na véspera, com fechamento em leve baixa. Na figura o IBOV até 10h50.
Essa era a hipótese mais provável e mostra fraqueza, sinal de que o mercado não comprou a ideia da sombra inferior formada na última meia hora na sexta-feira (09).
A abertura de hoje ocorre em leve alta, com os negócios circundando a média móvel de 21 períodos.
Temos uma LTA de curto prazo e a mesma poderá ser decisiva essa semana.
Bons negócios!
Diretor da TopTraders
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