Bom dia investidor!
Ásia fechou em baixa generalizada. Japão -2,18% e China -1,67%.
No velho continente temos o botão de venda acionado, nada mais que uma correção após as altas recentes.
O minério de ferro perdeu o patamar de US$ 40/T, fechando a semana com baixa de 9,4%, cotado a 39,4/T.
Os futuros de petróleo operam em alta nesta manhã, à espera do resultado da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), em Viena, e dos últimos dados sobre a criação de empregos nos EUA.
Segundo o ministro saudita do Petróleo, Ali al-Naimi, que falou antes do início do encontro da Opep, não existe uma proposta para um corte de produção coordenado pela Arábia Saudita e a demanda pela commodity deve continuar a crescer no próximo ano.
A diretora sênior da Fitch responsável pela América Latina, Shelly Shetty, afirmou em nota que a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff pode aumentar o risco político e as incertezas sobre as políticas econômicas, correndo o risco de impor outro revés para o ajuste fiscal.
"O rebaixamento do Brasil em outubro e a manutenção da perspectiva negativa refletem os riscos relacionados ao alto nível de incerteza política que prejudicam a confiança, o desempenho da economia e a habilidade do governo de responder de maneira eficaz aos crescentes desafios econômicos e fiscais", afirma Shelly na nota.
A Fitch diz que vai continuar monitorando os desdobramentos e avaliar como os recentes eventos impactam as políticas públicas, a trajetória fiscal, o crescimento e a solvabilidade soberana.
A diretora-gerente da equipe de ratings soberanos da Moody's Anne Van Praagh afirmou em nota que a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff "complica um ambiente político já desafiador e tem o potencial de piorar as perspectivas de crescimento no curto prazo, além de adiar a aprovação das medidas de austeridade".
A nota não faz nenhuma referência a impactos no rating soberano, que foi rebaixado em agosto para Baa3, o último nível ainda no grau de investimento, mas com perspectiva negativa.
O dólar opera em alta ante a maioria das outras moedas nesta manhã, em meio à expectativa para o relatório de emprego dos EUA, que será divulgado às 11h30 (de Brasília).
Economistas consultados pelo Dow Jones Newswires estimam que os EUA criaram 200 mil postos de trabalho em novembro e que a taxa de desemprego do país ficou inalterada em relação a outubro, em 5%.
Segundo analistas do Lloyds, apenas um número muito abaixo do esperado, possivelmente inferior a 100 mil vagas, pode levar o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) a adiar planos de começar a elevar juros na reunião marcada para os próximos dias 15 e 16.
Os futuros dos Fed funds sugerem probabilidade de 79,1% de o BC dos EUA aumentar juros neste mês, segundo o CME Group.
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O gráfico diário do Ibovespa mostra o benchmark respeitando a região de 44.579, onde sinaliza um fundo para o curto prazo.
O rompimento em uma única sessão de 45.400, 45.850 e da média móvel exponencial de 21 períodos é relevante.
O desafio agora é fechar acima de 46.480 e da média móvel exponencial de 21 períodos, mostrando convicção e consistência do movimento de ontem.
Bons negócios!
Wagner Caetano
Cartezyan
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