O mercado doméstico está trabalhando numa típica congestão, zona de indefinição desde o início do ano.
Esse tipo de movimento precede uma tendência definida posterior, geralmente iniciada por algo relevante, um market mover poderoso, como foi o início da corrida eleitoral em março do ano passado, por exemplo.
Essa semana teve início no Brasil a temporada de balanços, vamos ver as cenas dos próximos capítulos.
Mais cedo foi divulgada a ata do Banco Central, referente à última reunião do Copom.
O balanço do Bradesco melhor que o esperado deverá agitar o setor financeiro.
Na Alemanha a taxa de desemprego ajustada caiu a 6,5% em janeiro.
Nos Estados Unidos teremos balanços de gigantes como Ford, ConocoPhilips, Amazon.com e Google, além dos pedidos de auxílio desemprego às 11h30 e vendas pendentes de imóveis às 13h.
A decisão do FED na tarde de ontem ainda vai repercutir nos próximos pregões, especialmente sinais, uma vez que as taxas de juros não foram alteradas.
O gráfico do IBOV mostra um movimento lateral, que tem forte suporte na região de 47.260 e resistência em torno de 50.280, a máxima do ano.
Somente o rompimento de um desses pontos mostrará o caminho do mercado doméstico no curto prazo.
Esse tipo de cenário (lateral) é o mais desafiador para os investidores, porém uma vez definido permite surfar uma onda maior de mais calma.
Se for para cima vai privilegiar o investidor médio, comum, que busca na bolsa maior rentabilidade ciente dos riscos, porém se for para baixo pede maior preparo para proteger a carteira e operar na ponta vendedora.
Bons negócios!
Wagner Caetano
Cartezyan
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