Nas últimas semanas, houve uma farra de liquidez e força compradora nas bolsas internacionais.
Ásia, Europa e Estados Unidos bateram altas sucessivas, com testes de máximas históricas em algumas praças.
No Brasil, o fluxo cambial foi negativo, uma relação inversa.
Os market movers negativos foram os problemas que envolvem a Petrobras, a falta de sinais mais concretos da nova equipe econômica, indicadores chineses abaixo do esperado e commodities numa onda de baixa sem precedentes nos últimos anos.
Para que exista uma reversão, lembrando que nossos ativos estão extremamente baratos se analisados a relação preço/lucro, valor de negociação/valor patrimonial ou mesmo comparando com pares internacionais de cada segmento, os itens citados no parágrafo acima têm de convergir, pelo menos em maioria.
Na China, o governo pretende reduzir impostos cobrados de exploradores de minério de ferro.
Na Alemanha, o saldo ajustado da balança comercial subiu para 20,6 bilhões de euros em outubro.
Nos Estados Unidos, teremos o otimismo das pequenas empresas às 10h30 e os estoques de atacado às 13h.
Petróleo esboça reação no exterior.
O gráfico diário do IBOV mostra que ontem o benchmark buscou suporte na zona que marcou fundo em abril de 2014, quando tivemos uma alta de 49.890 até 62.300.
Se não segurar nessa região entre 49.890 e 50.000, a tendência de baixa vai se acentuar.
Porém se montar um candle de reversão no dia de hoje, poderemos ter um fundo concreto, com ativos descontados e tudo de pior precificado, abrindo espaço para um rali de final de ano.
Bons negócios!
Wagner Caetano
Cartezyan
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