O mercado deu um voto de confiança ao governo.
Foi às compras logo após as eleições e acelerou a alta quando o BC subiu os juros, sinalizando autonomia e expectativa por mudanças econômicas.
Porém a demora para anunciar a equipe econômica (mercado sonha com Trabuco, Nelson Barbosa seria bem-vindo e Henrique Meirelles dividiria opiniões) e especialmente os desdobramentos para o reajuste de combustíveis e contabilidade enigmática da Petrobras levaram os investidores às vendas.
A própria empresa disse ontem que até o momento não há percentual tampouco data definidos para o reajuste.
Afirmou também que a auditoria independente da PWC está em andamento.
O balanço do Banco do Brasil também não agradou e a ação foi penalizada ontem, trazendo viés de queda ao IBOV.
A China adotou medidas para estimular importações, veremos ao longo do dia como o mercado por aqui vai reagir, especialmente siderúrgicas, mineradoras e exportadoras em geral.
Na agenda do dia nos EUA, auxílio desemprego e índices de produtividade e custos de mão-de-obra saem às 11h30.
Mercado espera medidas adicionais de estímulos na Zona do Euro, sob o risco de deflação de não vierem.
No Brasil, ata do Copom divulgada mais cedo deverá ser precificada ao longo do dia.
Na abertura temos o Ibovespa pendurado na média móvel exponencial de 21 períodos.
Se não segurar por aí vai beliscar 52.710.
Bons negócios!
Wagner Caetano
Cartezyan
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