Após reduzir mensalmente em US$ 10 bilhões a compra mensal de bônus, o FED sinalizou ontem que pode iniciar o aumento de juros nos EUA antes do esperado, talvez mesmo no primeiro trimestre de 2015.
Isso significa que a renda fixa norte-americana ficará mais atrativa e que haverá menos dinheiro em circulação diminuindo a liquidez global.
Qual será o impacto nos mercados, especialmente para os países emergentes?
Essa é a grande questão.
Uma disparada do dólar, alta firme da moeda, seria um sinal concreto de migração de recursos.
Porém o dólar inicia uma trajetória de alta e volta a cair, tanto pelo fluxo internacional, vide fluxo cambial de ontem, quanto pela atuação do Banco Central, que vende a moeda para controlar a inflação.
As vendas de moradias usadas nos Estados Unidos subiram 2,4% em julho, previsão -0,8%; índices de indicadores antecedentes subiram 0,9% em julho, previsão +0,6% e o índice de atividade regional medido pelo FED da Filadélfia saltou a 28 em agosto, previsão 18.
Na Zona do Euro o índice de confiança do consumidor caiu a -10 em agosto, previsão -9.
Na China, o PMI medido pelo HSBC interrompeu quatro meses seguidos de aceleração e caiu à mínima em três meses, a 50,3 em agosto.
O subíndice de produção industrial seguir a mesma trajetória cedendo a 51,3 neste mês, de 52,8 em julho.
No Brasil, atenções voltadas para as eleições.
O gráfico do míni-índice contrato WINV14 mostra os negócios sobre uma forte resistência que derrubou o mercado em outubro do ano passado.
A tendência de curtíssimo prazo é de alta, porém se mostrar fraqueza na região vale cautela, pois poderá sinalizar topo e ceder no curto prazo.
Bons negócios!
Wagner Caetano
Cartezyan
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