O pregão dessa quarta-feira promete ser movimentado.
Ontem os investidores estrangeiros trabalharam na venda no mercado doméstico, reduzindo de 99.432 para 96.714 o saldo comprado no índice futuro.
As negociações deverão refletir projeções pessimistas do FMI sobre o Brasil, especulações por novas pesquisas eleitorais que podem ser divulgadas hoje para a corrida presidencial, balanços corporativos, o relatório ADP divulgado há pouco nos EUA, o PIB norte-americano e a reunião do FOMC.
O setor privado nos Estados Unidos criou 218 mil postos de trabalho em julho, previsão de + 238 mil.
Os dados vieram abaixo do esperado e deverão influenciar na decisão de quando subir os juros por lá.
Quanto ao PIB, a economia cresceu 4% no segundo trimestre de 2014, muito acima dos 3% projetados por analistas.
Como resposta o dólar mostra força ante o real e deverá seguir assim ao longo do dia.
Mais tarde, às 11h30, serão divulgados os estoques de petróleo e às 15h a decisão do FOMC na terra do Tio Sam.
No Brasil, às 12h30 conheceremos os números do fluxo cambial, indicador amplamente aguardado em um mercado puramente especulativo, descolado de fundamentos e do exterior na maior parte dos dias.
Balanços corporativos programados para hoje: Arezzo, Duratex, Energias BR, Gerdau, Klabin SA, Santos Brasil, Telefônica Brasil, Totvs e Trans Paulista.
O gráfico do míni-dólar mostra a moeda prestes a testar a resistência 2.244 novamente.
Como não conseguiu se consolidar acima desse ponto, para passar confiança terá de romper 2.269,50 para mostrar força na compra.
A movimentação do dólar será decisiva para o rumo da bolsa, uma vez que o fluxo cambial é determinante em um mercado cuja participação dos estrangeiros está próxima de 50%.
A caminho mais lógico será um rumo inversamente proporcional entre Dólar x IBOV.
Bons Negócios!
Wagner Caetano
Cartezyan
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